32ª Semana – Processo Criativo

A semana passada começou com um evento muito especial: IV Encontro Desportivo Dois Portos/Carmões – 2013 do qual o Ser a Brincar também fez parte. Os participantes transformaram-se em autênticos profissionais da mímica. Temos talento!

Entretanto, as aulas iniciaram-se com um Baile das Personagens e Chamadas Temáticas. Tivemos toureiros, pessoas a fazer pizzas e a dançar em marcha atrás para animar todos os grupos. A estes aquecimentos corporais seguiram-se as vocalizações criativas, que acordaram vozes e imaginações.

Seguiram-se muitas brincadeiras com histórias que não existem, histórias alternativas ao clássico Soldadinho de Chumbo, histórias com objetos, histórias com soma de palavras e histórias contadas ao ritmo da bola. Todas estas histórias foram guardadas e dramatizadas na Casinha das Histórias em que ainda houve lugar para umas bruxas nos assustarem com as suas poções.

Depois das histórias foi a vez dos brinquedos entrarem em ação. A série fotográfica Toy Stories que Gabriele Galimberti  trouxe das crianças com os seus brinquedos dos quatro cantos do mundo foram o mote para uma discussão à volta do ato de brincar, culminando na transformação dos brinquedos em personagens ao gosto de cada um. Alguns alunos construíram fantoches e apresentaram-nos as suas histórias com eles.

Continuam os ensaios para as apresentações finais, com a construção de cenários, de marionetas e fantoches, apresentação de coreografias e canções de embalar, tudo numa Grande Confusão.

Para expandir as energias dos meninos, houve uma grande Sapatada divertida e um Campeonato do Corpo em que se escreveram muitas palavras com o corpo e se retomou a temática da mímica.

Terminou-se a semana com a revisão de alguns temas dados e com um relaxamento corporal revigorante.

Já foi ao nosso Stand no Pavilhão Multiusos? A equipa do Ser a Brincar dinamizará vários jogos e atividades durante toda a semana da XXIV Grande Festa da Criança. Esperamos por si. Boa semana!

31ª Semana – Processo Criativo

Durante a semana que passou a criação de histórias foi novamente o mote para as nossas atividades. Iniciaram-se as aulas com as mais diversas chamadas: a chamada das desculpas, das bruxas e poções, dos animais e até das personagens. Aguçaram-se imaginações e os mais corajosos demonstraram as suas ideias com uma mímica improvisada.

Algumas histórias retiradas de livros e do imaginário coletivo saltaram para a realidade com algumas alterações, mas também sobre a forma de inúmeras ilustrações. Dando largas à sua imaginação, os nossos alunos mostraram-nos as suas visões mais arrojadas e divertidas.

Na preparação das apresentações finais, fantoches, marionetas, sombras chinesas, adereços e canções de embalar ganham vida e animam as hostes. Pelo meio, exercícios de expressão corporal para manter os movimentos a fluir, através de uma introspeção muito especial: se fôssemos um animal o que seríamos? E um objeto? O que gostaríamos de estar a fazer?

Mas a equipa do Ser a Brincar também anda muito atarefada com um grande evento que se aproxima...o que tem a Expressão Dramática em comum com a Ciência? Venha descobrir esta semana na Grande Festa da Criança! Esperamos por si no Pavilhão Multiusos com muitos jogos e algumas surpresas.

30ª semana - Processo Criativo

Esta semana a criatividade esteve novamente ao rubro, originando todo o género de histórias. Houve histórias de uma palavra só, histórias colectivas, histórias que não existem, umas rodas trapaceiras para se descobrir o que se estava a fazer e até desculpas esfarrapadas com as maiores mentiras que se conseguissem imaginar.

E para não deixar passar despercebida a inauguração da World Press Photo, homenageou-se esta forma artística com a criação de contos a partir de fotografias antigas.

As histórias tradicionais também tiveram lugar no Ser a Brincar. Mas claro que com uma reviravolta muito própria. Salvou-se o Soldadinho de Chumbo, o duende foi destacado para outras paragens e o Capuchinho Vermelho aventurou-se por finais misteriosos e muito emocionantes. Já o Hansel e a Gretel estão há pouco tempo nestas andanças, apenas houve tempo para serem apresentados e pouco mais.

Indissociável das histórias são os livros que, mais uma vez, foram fontes de inspiração para as mesmas. Um grande Oh! originou magníficas narrativas, mas as Charadas das Bicharadas não lhes ficaram nada atrás, com apresentações em forma de exercícios de improvisação. Improvisado foram também algumas mímicas a partir de objetos.  

Deu-se ainda lugar ao pensamento mágico: meninos que viraram dragões instantâneos e bruxas com os seus caldeirões mágicos enfeitiçaram turmas inteiras. No entanto nenhuma destas criaturas impediu que se realizasse um muito animado baile das estátuas.

Todas estas atividades levaram inevitavelmente a uma conversa muito interessante sobre as diferentes manifestações artísticas. Aproveitou-se o balanço para a criação de apresentações baseadas nos diversos géneros de espetáculo: irão haver teatros musicais, teatro de fantoches, de marionetas e até uma dança com sombras.

Com a aproximação do final do ano letivo, muitos meninos preparam belas surpresas, que têm de ser ensaiadas até ao ínfimo pormenor. Revelamos apenas que haverão canções de embalar e elefantes coloridos.

Até para a semana!

29ª Semana – Processo Criativo

Durante esta semana explorámos mais um pouco os caminhos que a criatividade pode seguir. Concentrámo-nos na criação de narrativas das mais diversas formas. Todos foram protagonistas nas histórias coletivas, contribuindo com pedaços de aventuras, desventuras, descobertas e mistérios. As mais diversas personagens conjugaram-se em locais inesperados e originaram histórias bem engraçadas. Alguns objetos tiveram inclusivamente o privilégio de conduzir o destino de algumas delas! Foi também tempo de mentiras: inventaram-se desculpas e contaram-se histórias que afinal não existiam. No entanto, as histórias verdadeiras saíram do papel e assumiram novas formas deliciosas. Foi o caso do Nabo Gigante e da Charada da Bicharada.

Mas a semana não foi só repleta de histórias. Cantarolou-se a lengalenga dos elefantes em cima da teia mais forte de todas, reconheceram-se alunos pelo susto e, como homenagem ao livro, falou-se das inspirações que este objeto tão especial pode trazer.

Ainda se deu lugar ao Pedro e o Lobo organizarem uma orquestra de vozes. Entre ensaios, experimentações e muito divertimento, esta orquestra transformou-se numa autêntica máquina de ritmos e sons.

28ª Semana – Processo Criativo

Nesta semana terminámos o módulo de Corpo e Voz através dos jogos: Descobridor de chefes, Trava-línguas (e conseguimos destravar a língua em espanhol) e Orquestra dos sons (até mesmo ao “som” da Carochinha e do João Ratão).

Introduzimos o módulo novo – Processo Criativo – estimulando os alunos a criar e sair da caixa imaginado novos cenários, histórias e situações.

O ritual da chamada concretizou-se nas chamadas da dádiva, dia do livro, elefante e personagens.

Fomos peões, feiticeiros e estátuas, criámos pontos do chão e encontrámos tesouros.

Criámos histórias através do leque das histórias, histórias em cadeia e utilizando personagens (lobo, computador, patinhos de borracha ou princesas Disney).

Comemorámos o dia do livro ouvindo “Baralhando histórias” de Alessandro Sanna. Ouvimos a conhecida história do Capuchinho Vermelho mas modificamos o final através de desenhos e ficamos a conhecer a história do “Nabo Gigante” que também reformulámos.

Estamos a treinar a nossa imaginação ao criar belas histórias, e partilhámos a criação de uma das turmas: “A galinha e a lapiseira”.

Era uma vez uma galinha que não tinha penas. Tinha lápis. Ela vivia num galinheiro enorme. Não tinha filhos mas vivia com os seus amigos galos. Era muito despassarada. Um dia acordou sem lápis mas com penas e ficou muito preocupada. Ela perguntou aos galos o que tinha acontecido e eles não puderam contar. Ela encontrou os lápis no galinheiro. Estavam todos colados. Ficou triste e sentou-se no ninho a chorar. Foi aí que apareceu a galinha lapiseira. Elas eram muito amigas. Começaram a conversar sobre o que tinha acontecido. A galinha lapiseira teve uma ideia. Ela começou a contar mas distraiu-se e caiu num poço. Ao cair ela tropeçou nos lápis que também foram parar ao poço. Ao ficar molhados, descolaram-se. A galinha lapiseira construiu umas escadas com os lápis e salvou-se do poço. A galinha das penas ficou tão contente que não se importou de deixar os lápis no poço. Sempre que lhe apetecia ia lá pintar as suas penas. Ainda hoje se ouve falar no poço afiado.