quinta-feira, 5 de março de 2015

20ª e 21ª semana - Corpo e Voz

Estivemos a finalizar o projeto de criação de um instrumento musical: O Kazoo.
Com materiais reutilizados (sacos de plástico e tubo de pvc), um pouco de fita cola e uma etiqueta com o nome e um desenho bem original que distinguisse cada um dos kazoos, lá terminámos este instrumento. E que melodias lindas se fizeram no final da nossa aula...
Entrámos então no novo módulo Corpo e Voz. Falámos do Escultor como artista e da Escultura como forma de arte. Falámos de esculturas do corpo humano e seguidamente fizemos 2 actividades bem divertidas: O jogo d'O Escultor e a Escultura onde, em grupos de 2 alunos, decidimos um tema para uma escultura e posteriormente moldámos o corpo do colega seguindo essa temática. Tivemos várias esculturas, todas elas muito bem conseguidas: "A bela adormecida", "Cristiano Ronaldo", "Guarda redes", "Karaté", "Suricata", "Nadador", "Super Heroi", "Bailarina", etc...
A segunda atividade, O Escultor Cego, consistia em "esculpir" uma estátua exatamente igual a outra já existente. Para isso o escultor vendado tinha de descobrir apenas com o tato a disposição exacta de um primeiro colega e recriar essa disposição num segundo colega. Foi muito divertido ver o resultado final de cada recriação.
No final da aula ainda tivemos tempo para usar o nosso corpo para produzir sons com timbres diferentes. Usámos palmas, estalidos de dedos, e bater no peito com a mão, resumindo, fizemos percussão corporal. Aprendemos então uma sequência muito engraçada e cheia de ritmo e que nos deu uma trabalheira enorme para decorar. Mas com espírito de grupo e entreajuda conseguimos todos tocá-la até ao fim. A sequência era: "Peito - Estala - Bate - Estala - Peito - Peito - Estala - Bate" (3 vezes) finalizando com um sonoro "Peito - Estala - Bate - Estala - Peito - Peito - Estala - SHHHHHHHH!!!!!

19ª semana - Corpo e Voz

Esta semana iniciámos o módulo “Corpo e Voz”. Introduzimos o tema com o desenho de um boneco para os alunos identificarem os 3 componentes básicos e gerais do corpo humano (cabeça, tronco e membros). Falámos sobre o mesmo e caracterizámos cada componente e suas principais funções. Pedimos que cada um dos alunos desenhasse o seu próprio boneco personalizado.
Pretendemos, para além disso, que os meninos tomassem consciência do seu próprio corpo explorando as suas potencialidades através dos jogos: “Em acção” e “A máquina do grupo”.
Na segunda aula, e socorrendo nos do jogo “De dentro para fora”, procurámos introduzir o reconhecimento sensorial. Neste jogo os alunos deitados de costas e de olhos fechados vão ouvindo as indicações do professor, imaginado e sentido como funciona o seu corpo no interior, desde à entrada do ar pelo nariz à circulação do sangue pelas veias, passando pelo bater do coração e pela digestão.
Finalmente, trabalhámos a expressão facial, explorando as várias
situações possíveis através da observação do rosto do professor pelos alunos e associando as mesmas aos respectivos “estados de espírito” (alegre, triste, zangado, pensativo, etc). Foi proposto um desenho alusivo ao tema.
A Sexta-feira, como não poderia deixar se ser, terminou com brincadeiras, antecipando o Carnaval.

18ª Semana – Espaço e Objetos

Esta semana, por o Carnaval estar a chegar, alguns alunos do Ser a Brincar construíram um tambor para animar o desfile de Carnaval e outros construíram máscaras. Também tornámos as escolas mais alegres, construindo placards alusivos ao tema do Carnaval de cada turma.
Todos estes trabalhos foram realizados em pequenos grupos para que as crianças adquiram o espírito de entreajuda “eu sou capaz de ajudar, eu ajudo professora!”.
As crianças sentem-se “crescidas” quando têm responsabilidades de fazer algo dentro de um grupo e aprendem que trabalhar em conjunto é mais fácil. Elas gostam de receber elogios, de saber que os adultos percebem as suas competências, e isso dá-lhes confiança e autoestima para continuar a promover essa e outras competências.
É através destes momentos que a criança na escola aprende a ter atitudes de qualidade, adquire valores para saber viver em sociedade, aprendendo “a viver em grupo, a trabalhar com os outros (…). Aprende a ser autónoma (…) e a recorrer ao adulto como mediador, quando necessário” (Vasconcelos, 2007, p. 112).
Por todas estas razões, é que continuamos a criar momentos de grupo em que exista “a distribuição de tarefas e a gestão dos problemas de forma participativa”, deixando que a criança seja o centro (Vasconcelos, 2007, p. 112).
Vasconcelos, T. (2007). A importância da Educação na Construção da Cidadania, 12, 109-117. Porto: ESE de Paula Frassinetti. Consultado emhttp://repositorio.esepf.pt/handle/10000/18?show=full