sexta-feira, 4 de maio de 2012

28ª semana - Processo Criativo

O Ser a Brincar está a trabalhar com toda a força o módulo “Processo criativo”.

As aulas começaram com as chamadas temáticas para despertar a imaginação, tão necessária nestas aulas, com a Chamada dos números, O Rei manda e Que sapato sou?

As histórias estiveram na ordem de trabalhos através de diversas atividades divertidas e cheias de originalidade: Histórias sem fim, A história que não existe, lemos/discutimos e ilustrámos contos especiais como o Alfaiatezinho, o Capuchinho Vermelho ou Hansel e Gretel, apresentamos as histórias criadas na semana anterior e ainda tivemos tempo de recriar a história do Capuchinho Vermelho. E se o Lobo mau se arrependesse, pedisse desculpas à avozinha e fossem todos fazer um piquenique?

A nossa imaginação criou Desculpas à velocidade da luz, tão rápido que o Olhão tinha de estar muito atento para nos descobrir. A animação era tal que a sala de aula transformou-se num autêntico laboratório policial onde analisámos os Relatórios da polícia. Até conseguimos entrar dentro de Fotografias antigas e viver histórias completamente novas!




Para terminar com animação, fomos Sol e nuvens, Assassinos piscadores, Marcianos e personagens das nossas histórias preferidas!



"A MOSTARDA AO NARIZ

Era uma vez um rapaz normal que tinha acabado de fazer marmelada e estava pronto para barrar no seu pão rico. O rapaz era alfaiate.
Um dia recebeu uma encomenda para fazer um vestido às bolinhas amarelas.
O alfaiate foi buscar um copinho de vinho tinto e toca a pôr pela guela a baixo.
- Ora abençoada seja a minha marmelada! – exclamou o alfaiatezinho – Que me dê força e saúde!
Foi buscar o pão ao armário, cortou uma fatia e barrou-a com marmelada.
- Nada mal! – apreciou. – Mas antes de comer quero acabar este casaco.
Põs o pão em cima da mesa e continuou a trabalhar dando pontos cada vez maiores para ir mais depressa.
Entretanto, o cheiro a marmelada subiu pela parede, onde havia muitas moscas que começaram a tentar pousar no pão.
- Essa agora! Quem vos convidou? – perguntou ele enxotando-as.
Mas as moscas, que não percebiam o que ele dizia não se deixaram intimidar e cada vez havia mais. Por fim, subiu-lhe a mostarda ao nariz, como se costuma dizer, pegou num pedaço de pano e, aos berros “Ora tomem lá marmelada!” começou a bater-lhes. Quando se acalmou e se pôs a contar quantas tinha morto, havia nada mais nada menos que sete, de patas para o ar.
- Matei sete de uma vez! – exclamou o alfaiate, admirado com a sua valentia. – Preciso dizer a toda a gente!
E entusiasmado, fez rapidamente uma faixa onde coseu em grandes letras: “Matei sete de uma vez!”.
- O mundo inteiro vai saber disto! – continuou com o coração a tremer-lhe no peito como a cauda de um cordeirinho.
Pôs a faixa à cintura e decidiu ir correr mundo, parecendo-lhe ser a sua loja demasiado pequena.
Passado algum tempo as revistas e as televisões começaram a ir a traz dele para que aparecesse a fotografia do homem que matou sete moscas de uma vez.
O alfaiate desistiu do seu sonho que era ser alfaiate e abriu uma agência de mata moscas de uma vez.
A partir daí, o alfaiate nunca mais foi conhecido como alfaiate, agora é conhecido como o “assassino de moscas”."












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